sábado, 8 de agosto de 2009

A Dona da História


Rio de Janeiro, 1968. Carolina (Débora Falabella) dança balé, vai a passeatas, descobre o amor com o idealista Luiz Cláudio (Rodrigo Santoro), sonha com um futuro perfeito. Aos 18 anos, ela não tem dúvidas: “A vida é como um filme que a gente vê no cinema”. No filme de sua vida, Carolina não quer ser atriz – ela quer ser personagem de uma grande história, da sua história. Rio de Janeiro, 32 anos depois. Diante do espelho, Carolina (Marieta Severo) se exercita para manter a forma. Continua casada com seu primeiro amor, viveu sempre no mesmo lugar, os quatro filhos cresceram e foram viver suas vidas. Luiz Cláudio decide vender o apartamento, mudar para um apart-hotel e realizar seu sonho juvenil – conhecer Cuba. Para Carolina, no entanto, as coisas não são tão simples. Aos 55 anos, está em crise com o casamento, com a casa vazia, com a idade e passa a questionar seu percurso, suas opções e expectativas, a pensar sobre os vários “se” que ficaram pelo caminho. É através de um confronto e diálogo com a jovem que foi aos 18 anos que Carolina revive os sonhos do passado e as possibilidades de ter sido outras personagens, seguido outros rumos, conhecido outros amores. Na maturidade, Carolina viverá plenamente o privilégio de rever a sua própria história e se reencontrar no que foi, no que não foi, e no que poderia ter sido – ao lado ou longe do grande amor de sua vida. Minha nota é 7,00!!

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